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Cultura

Arquivo Público irá documentar memórias das enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul

Iniciativa busca registrar vivências de agentes públicos durante as enchentes e a atuação do Poder Executivo

Publicada em 28/04/25 às 12:19h - 23 visualizações

Texto: Felipe Michalski/Ascom SPGG


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Arquivo Público irá documentar memórias das enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul
As primeiras entrevistas em história oral começaram a ser gravadas neste mês - Foto: Laiz Flores/Ascom SPGG  (Foto: )

As enchentes que castigaram o Estado em 2024 deixaram marcas profundas na sociedade gaúcha, inclusive para quem atua no cotidiano do Poder Executivo estadual. Como forma de registrar esse acontecimento histórico, o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (Apers) iniciou, em abril, a execução do projeto "Memórias das Enchentes na Administração Pública estadual".

O projeto promovido pelo Apers, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), pretende documentar as memórias das enchentes a partir da perspectiva de servidores públicos do Poder Executivo e autoridades estaduais que atuaram tanto no momento dos acontecimentos quanto nos trabalhos posteriores com vistas à reconstrução do Estado.

A iniciativa busca estimular as narrativas sobre a experiência da catástrofe e do enfrentamento de seus impactos para inscrevê-las como fontes históricas, viabilizando sua utilização para fins de pesquisa, educação e cultura. “É fundamental que nós, enquanto governo, façamos o registro de um acontecimento dessa magnitude para a população ter acesso a um trabalho histórico estruturado e pensado para ser fonte de consulta das futuras gerações”, afirmou a titular da SPGG, Danielle Calazans.

Um dos principais métodos para este registro documental será a história oral, já utilizada em 2020 para registrar as experiências de servidores e autoridades estaduais durante o período da pandemia de covid-19. Em comum, momentos de exceção em que os documentos oficiais em papel não eram suficientes para explicar toda a complexidade vivenciada e a sensibilidade e o diálogo foram cruciais. “A catástrofe das enchentes se coloca como um trauma social e nós vamos seguir explorando essa relação entre as memórias e a atuação da Administração Pública estadual em momentos de excepcionalidade”, apontou a analista em Assuntos Culturais do Apers, Clarissa Sommer.

Após revisão bibliográfica e consolidação do projeto, as primeiras entrevistas em história oral começaram a ser gravadas neste mês. Estão previstas em torno de 40 entrevistas a serem realizadas entre 2025 e 2026 com a governadoria e secretários de Estado, gestores de órgãos estratégicos e servidores do corpo técnico, indicados por suas contribuições durante os eventos. Após processamento técnico, as entrevistas serão disponibilizadas à população para consulta. 

Também está prevista a coleta de registros fotográficos para uma narrativa visual das enchentes a partir do ponto de vista dos agentes públicos, o mapeamento de outras iniciativas de memória já realizadas e o destaque de documentos oficiais produzidos neste período excepcional, como normativas, publicações oficiais e análises de dados, além da produção e difusão de conteúdos sobre tal experiência através da História Pública.

Além das entrevistas em vídeo, o projeto prevê o lançamento de uma publicação impressa e a construção de uma página no portal do Apers que centralize as informações e materiais coletados para disponibilização à sociedade. O lançamento das primeiras entregas está previsto para março de 2026, mês do aniversário de 120 anos do Arquivo Público.

“Lançar este material justamente no aniversário de 120 anos do Apers é um acontecimento carregado de simbolismo. Nós temos o dever de transmitir para as futuras gerações o que aconteceu em todos os seus aspectos”, completou a diretora do Arquivo Público, Aerta Moscon.

Edição: Secom




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