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Cultura

Peças arqueológicas indígenas e raro mapa retornam restaurados ao acervo do Marsul

Itens estavam em avançado estado de deterioração e demandaram trabalho técnico especializado

Publicada em 23/04/25 às 16:39h - 17 visualizações

Pedro Neves / Ascom Sedac


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Peças arqueológicas indígenas e raro mapa retornam restaurados ao acervo do Marsul
 (Foto: Mara Denise Nizolli Rodrigues.)
Retornou ao acervo do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), em Taquara, um conjunto de vasos de cerâmica, atribuídos às culturas indígenas Guarani e Jê, além de um raro mapa da região do Vale do Paranhana. O Marsul é uma instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Foram investidos cerca de R$ 64 mil na ação, que teve início em dezembro de 2024, com o deslocamento das peças para o ateliê de restauro, onde foram fotografadas e catalogadas. A devolução aconteceu em 16 de abril.
A ação foi realizada sob a coordenação de Mara Denise Nizolli Rodrigues, da cidade de Pelotas, visando corrigir problemas decorrentes de antigas intervenções. Todos os fragmentos foram numerados, documentados e higienizados, sendo removidos materiais inadequados. Após, o conjunto foi novamente reunido, com o preenchimento de partes faltantes. O desafio desse procedimento requer minimizar qualquer impacto visual que pudesse descaracterizar o estilo original. Ao final, foi aplicada uma camada protetora removível sobre os itens restaurados. 
Também foi recuperado o mapa de Taquara, de autoria do fundador do Museu, professor Eurico Theófilo Miller, contendo anotações manuscritas e marcações de sítios arqueológicos. Em avançado estado de deterioração, a base de papel se apresentava bastante ressecada e quebradiça, com partes faltantes e outras coladas com fita adesiva. 
Para sua recuperação, foi efetuada a limpeza, regulagem da acidez, eliminação de fungos, retirada de fitas adesivas, enxertos das partes faltantes e reforço estrutural com papel japonês. Uma vez consolidado, o documento foi acondicionado em mobiliário adequado para assegurar a sua guarda permanente.
Segundo o diretor da instituição, Cleiton Silveira, em breve os resultados desse trabalho poderão ser conferidos pelo público em uma exposição especial para destacar o processo técnico de preservação e a importância desses objetos para a pesquisa sobre os povos originários do território gaúcho. “Com esta iniciativa, a Sedac e o Museu reafirmam seu compromisso com a proteção e a valorização do patrimônio histórico do Rio Grande do Sul”, ressaltou.



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